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26 de October

Afinal, quem trabalha com ansiedade?

escrito por:

teya ecossistema

Reflexões sobre os impactos da ansiedade no trabalho e a importância de pensar bem-estar como parte da cultura organizacional.     

 
Na esfera do trabalho, os resultados econômicos sempre foram mais valorizados do que o bem-estar das pessoas. Ainda que sejam as pessoas indivíduos, colaboradores ou como preferir chamar quem fazem as engrenagens mercadológicas girarem. Entre avanços da tecnologia, insegurança generalizada pela pandemia, trabalho remoto e layoffs (os desligamentos massivos que empresas como Microsoft, Nubank, Stone e outras gigantes da tecnologia passaram nos últimos meses), mais do que nunca, a ansiedade faz parte do dia a dia organizacional. Mas estamos, de fato, lidando com ela? 
 
Neste artigo, falamos sobre como a ansiedade afeta o cotidiano de uma empresa e a importância do bem-estar para a criação de uma cultura organizacional mais sadia. As reflexões são parte do que exploramos na edição da Revista Asterisco, publicação da teya que está disponível para download gratuito aqui 

 
Geração de insatisfeitos ou geração de ansiosos?  

De acordo com o relatório Gallup Global Emotions 2022, as pessoas sentem mais raiva, tristeza, dor, preocupação e estresse do que nunca. Não seria tão distante afirmar que vivemos uma epidemia de ansiedade aliás, isso é o que a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) já nos alertou algumas vezes. Saindo daquilo que está na mão de indivíduos, o foco se volta para a necessidade urgente e coletiva de olhar com mais cuidado para a questão 

Depressão e ansiedade, como citadas pela OMS, são também indícios de outros problemas. A insegurança psicológica e outros laudos que acompanham tais sintomas apresentaram nível recorde logo após a pandemia. Independentemente se somos mais conscientes sobre a questão ou não, é inegável que a saúde mental das pessoas em todo o mundo teve abalos consideráveis nos últimos anos.  

O burnout, por exemplo, é o esgotamento mental que revela como o problema da ansiedade tem se espalhado no mercado de trabalho. Isso já é tema de livro, de pesquisa, e estudos sobre a relação entre as gerações e casos de burnout. Seja qual for a resposta – se é que existe uma, ouvir as pessoas e cuidar da maneira como as empresas respondem a essas manifestações nunca foi tão crucial. 

 
Bem-Estar e seus reflexos positivos no trabalho  
Que produtividade se mantém com ansiedade? Afinal, quem trabalha assim? Sem estar disposto, sem ter incentivo (dos mais variados tipos) ou sem se sentir bem consigo mesmo? Na vida pessoal ou profissional, os reflexos dessa ansiedade generalizada são visíveis, pelo menos para todos que prestam um mínimo de atenção.  
 
O bem-estar, como métrica na cultura de uma empresa, indica pontos de atenção e os caminhos que se pode seguir para a melhora coletiva da organização. 
 
94% dos colaboradores se sentem estressados no trabalho.  
American Psychological Association (2021)  

É por isso que, a partir de agora, avançamos para uma nova camada de conversa. Mais do que falar sobre trabalhar ou não em um mundo de ansiedade, é preciso entender os caminhos viáveis para a mudança desse cenário. Na Revista Asterisco, reunimos alguns dados que confirmam como especialistas e pesquisas já mostram o bem-estar como tendência de destaque no mundo do trabalho. O tema desponta como a resposta possível para essa busca comum entre indivíduos e empresas. 

 
O bem-estar de colaboradores está diretamente relacionado a engajamento, confiança, comprometimento, satisfação no trabalho e performance. Nesse sentido, as tecnologias também podem atuar a favor dessa mudança de cultura em prol do bem-estar, ajudando a detectar o que trava a criatividade e auxiliando na geração de uma Experiência do Colaborador (EC) mais positiva. Em termos práticos, é preciso garantir um diagnóstico preciso e oportuno do bem-estar escutando colaboradores e estimulando seu progresso profissional por meio da aprendizagem contínua, como sempre recomendamos e respondemos por aqui. 
 
E isso não é só a teya quem diz: são os próprios colaboradores que reconhecem valor no incentivo à aprendizagem no seu dia a dia profissional. Quando aprendem e compartilham seus aprendizados, se sentem mais dispostos, mais úteis, mais dispostos a continuar na empresa. Portanto, quando alinhada às necessidades do colaborador, a aprendizagem não só estimula o bem-estar geral da equipe, como também reforça uma cultura organizacional positiva.  
 
 

 
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Bem-Estar em destaque é o tema da seção “Notas”, da edição da Asterisco*, a revista da teya. Mais um passo de nossa aspiração para ampliar, libertar, provocar, despertar e compartilhar o poder da aprendizagem. Estamos felizes em oferecer mais um meio de compartilhar ideias, práticas e reflexões que possam sinalizar o caminho e inspirar líderes e profissionais de RH a encontrar soluções e ter insights para sua atuação no contexto do mundo atual.  
 
É só baixar aqui.