Esses dias o Conrado Schlochauer, meu amigo e sócio, compartilhou um artigo no Linked In sobre a “última moda” em educação corporativa: o desejo de ser o Netflix da aprendizagem. É tão charmoso quanto comparar alguma nova ideia ou negócio ao Uber ou Airbnb. Quem já não ouviu algo mais ou menos assim: “somos o Uber dos corretores de seguros” ?
Da mesma forma, o Netflix da aprendizagem pode significar muitas coisas diferentes. O autor do artigo, JD Dillon, destaca três características comuns quando pensamos em educação: interface intuitiva (UI design), catálogo de conteúdos e recomendações ao usuário.
Na realidade, muitos LMS já incorporaram algumas dessas características e talvez entreguem uma experiência superior. Porém, ainda não é suficiente para gerar impacto na performance das pessoas e resultados de negócio.
A aprendizagem deveria estar conectada ao fluxo de trabalho (workflow), como suporte a performance, no momento e formato em que precisamos.
Isso requer uma combinação de ferramentas, metodologias, tecnologias e conteúdos alinhados aos resultados esperados, estilos de aprendizagem, tempo e tecnologias disponíveis, entre outras variáveis. A experiência de aprendizagem é mais do que consumo de conteúdo de qualidade: é reflexão, prática, troca e principalmente transferência para o trabalho.
É exatamente essa arquitetura, com todas as suas possibilidades que torna a experiência de aprendizagem tão fascinante! O Netflix pode servir como inspiração, mas está longe de ser a solução.