O SXSW deu largada na sexta e já estamos num turbilhão condensado tudo o que os teyers estão consumindo no evento O South by Southwest acontece anualmente no Texas e é conhecido por apresentar tendências, tecnologias e ideias emergentes que irão moldar o futuro do nosso mundo.
Em 2023, não deu outra: todo mundo falando de ChatGPT e Inteligência Artificial. E teve de tudo um pouco, os otimistas, é o caso do fundador da revista The Wired, Kevin Kelly. O "velhinho simpático" (foi assim que a galera se referiu a ele na web pelo seu otimismo) defendeu que processos que já sabemos que são mecanizados no nosso corpo podem ser impulsionados com uma IA, ou simplesmente te ajudar a executar uma tarefa maçante.
E pra quem está com medo de perder o emprego para um robô, ele acalma. Segundo Kelly, enquanto formos humanos, criativos e trabalharmos com propósito não seremos substituídos.
Modelos de IA estão evoluindo muito rápido, e não estamos preparados para isso. Como manejar a quantidade absurda de dados demandados e gerados pelas IAs?
O tom não foi muito animador como o de Kevin Kelly. Amy Webb ressaltou que agora os sistemas de informação buscam nossos dados e não o contrário, como nos acostumamos na era da informação. Foi assim que ela iniciou a mesa de apresentação do Tech Trends Report 2023.
“A humanidade terá muitas ferramentas diferentes nas formas de IA generativa e do metaverso industrial. Assim como a calculadora e o papel que vieram antes serão onipresentes, invisíveis e transformarão a sociedade", projetou Webb no dia 11.
De acordo com Amy, já entramos na era da computação assistiva. E o resultado disso é que nunca mais pensaremos por conta própria. Ela usou uma tecnologia básica como exemplo: a calculadora. Qual a última vez que fizemos uma conta mais complexa de cabeça ou no lápis?
A calculadora é um gadget indispensável nos celulares, no entanto, ela só é útil para você se você souber matemática, se você não tiver conhecimento básico para usar qualquer uma dessas ferramentas, elas não criarão valor para você.
A mesma lógica é aplicada a inteligências artificiais como o chat GPT. Precisamos saber como utilizar a ferramenta para que ela seja de fato uma ferramenta na vida de quem utiliza. No entanto, ela lembra que o Departamento de Educação da cidade de Nova York baniu os sistemas generativos de IA em dispositivos porque estão preocupados com os impactos negativos no aprendizado, segurança e precisão dos alunos.
E você? Qual a sua relação com ferramentas de IA no trabalho? Tem receio ou curiosidade?